19 de novembro de 2011

Castanhas quentinhas...

Diz a lenda que, para relembrar um gesto de caridade, todos os anos em novembro o frio e a chuva cessam e o Sol ilumina e aquece a Terra.
Contudo, este ano a chuva marcou presença, mas mesmo assim assinalámos o dia de S. Martinho fazendo um magusto.
Com a colaboração dos cafés Polo Norte, Marcelo e Carrilhão assámos as castanhas e "em volta" da fogueira deliciámo-nos com elas.
Por fim, fizemos jogos tradicionais e divertimo-nos muito.
(Desafio:Depois de observar as nossas fotografias descobra o significado da expressão"em volta" da fogueira)

Atividade na Biblioteca

Fomos à Biblioteca da Escola a convite da professora Telma e, realizámos um Peddy Papper. Consultámos enciclopédias, dicionários, revistas e outros tipos de livros para encontrar solução para as perguntas que nos foram colocadas.
Foi uma atividade muito divertida e ficámos a conhecer a forma como funciona a nossa Biblioteca.

Amigos

Se procurarmos no dicinário, amigo significa aquele com quem se tem uma relação de amizade. Ao lermos um texto do nosso manual, retirado da obra O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry, encontrámos uma forma diferente de explicar o sentido da palavra amigo:
"(...)
- Anda brincar comigo- propôs o principezinho. -Estou tão triste...
- Não posso brincar contigo- disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou.
(...)
- Que significa "cativar"?
(...)
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu- disse a raposa. - Significa "criar laços...""
E porque os laços foram criados, a Sara fez-nos uma visita.
Partilhámos novidades e fizemos planos.
E tornou-se mais claro o que a raposa disse ao principezinho
"Se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti ..."


16 de outubro de 2011

Nós e as TIC





Não conseguimos ligar a televisão sem ouvirmos falar da União Europeia.
Então decidimos pesquisar informações sobre este assunto e organizá-las informáticamente.
Com este trabalho pretendemos, não só aumentar o nosso conhecimento sobre a União Europeia como também:
- utilizar recursos digitais on-line e off-line para pesquisar, seleccionar e tratar a informação, de acordo com os objectivos definidos e as orientações dadas
- reconhece diferentes ferramentas digitais de acesso à informação (dicionários digitais, enciclopédias digitais, motores de busca on-line, etc.;
Selecciona, com o apoio do professor, a informação resultante de pesquisas digitais, identificando as ideias centrais do conteúdo e verificando a sua pertinência face aos objectivos da pesquisa.
-Classificar e organizar a informação seleccionada, recorrendo a ferramentas digitais adequadas (programas de gráficos e/ou de desenho, ferramentas para criação de mapas conceptuais, etc.).

Sustentabilidade

"Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades" ONU, Comissão Brundtland,1987
Para que a sociedade se desenvolva de uma forma sustentável deve garantir:
- a preservação dos recursos naturais, garantindo a satisfação das necessidades das gerações vindouras;
- a participação das populações na preservação do ambiente;
- gerir o desenvolvimento tecnológico de forma equilibrada sem provocar danos ambientais irreparáveis.
Assim sendo, torna-se importante descobrir o que cada um de nós pode fazer para garantir um desenvolvimento sustentável.
Nós, já visitámos a exposição da UNESCO, e estamos a explorar a obra "Planeta Azul" da autora Luísa Ducla Soares.
Os primeiros passos estão dados, projetos poderão surgir.
Acompanhe esta nossa caminhada, pois tal como diz o poema:
"(...)
Que linda Terra rodando
Por entre o Sol e a Lua...
Ela é a nossa casa,
A vossa, a minha e a tua!"








Para festejar




Voltámos à escola, contámos as nossas novidades e ficámos a conhecer os 7 colegas que passaram a fazer parte da nossa turma.

Foi uma festa à qual não podia faltar um bolo.

Mãos à obra, e o bolo de iogurte ficou uma maravilha, mas da próxima vez temos que duplicar as quantidades pois já somos mais e já estamos maiores.

11 de setembro de 2011

A Turma do 4ºB (2011/2012)

Professora: MADALENA REIS
1 ADRIANA
2 AFONSO
3 ANTÓNIO
4 BEATRIZ
5 DANIEL P.
6 DÉBORA
7 DIANA
8 ÉRICA
9 FÁBIO
10 FRANCISCO
11 GONÇALO
12 GUILHERME
13 INÊS C.
14 INÊS G.
15 INÊS C.
16 LEILA
17 M. CAROLINA
18 MARIANA
19 MARTA
20 NÉLIA
21 RAFAEL
22 RAQUEL
23 RUI PEDRO
24 SÉRGIO
25 TIAGO
26 JOÃO AFONSO
.

25 de junho de 2011

Até Setembro!

Este foi um ano de muito trabalho.
Finalmente as férias chegaram!
Em Setembro voltaremos.

A arte de contar histórias

As histórias tradicionais sempre fizeram sonhar e aprender.
Há muito tempo, eram contadas em volta da fogueira por aquele avô ou aquela avó que nunca iremos esquecer.
Hoje, para além de nos serem contadas por aqueles que já as ouviram contar, foram-nos contadas por um Contador de histórias muito especial- António Fontinha.
Com o seu ar claro e voz suave, embalou a nossa imaginação e levou-nos a viver as mesmas aventuras que as personagens dos seus contos.
Foi muito bom podermos usufruir desta actividade.
No próximo ano, adorariamos voltar a repetir esta experiência.


Piquenique

No dia 19 de Junho, bem cedinho, encontrámo-nos na Igreja de Santo André...


Divididos em grupos, fizemos um pequeno passeio até ao que resta da muralha que envolvia a vila de Mafra, após a sua conquista por D.Afonso Henriques aos Mouros. Aí, encontrámos uma tarefa para cada grupo. Uma lenda que tinha que ser dramatizada para depois ser apresentada aos outros. Cada grupo escolheu o espaço mais apropriado para a encenação e apresentação. Os adereços foram improvisados.


Foi espectacular, o júri deliberou um empate técnico, pois a imaginação ultrapassou todas as espectativas. Parabéns.










Depois seguimos até ao Jardim do Cerco, onde jogámos vários jogos, almoçámos e confaternizámos.


Ensinámos os nossos pais a jogar o "Jogo da Bola" e contámos com a visita da Dra. Marta, tal como nos tinha prometido. Obrigado.


Foi um dia muito divertido.








Uma surpresa com asas

Após a apresentação da nossa peça "A Menina do Mar", Rita Biléu, mãe do Tiago, preparou-nos uma surpresa... Fomos visitados pela "Soneca", pela "Morgana" e pela Sissi.

Ficámos encantados, assim como todos os pais que assistiram a esta demonstração de falcoaria.
Obrigadooooooo!





18 de junho de 2011

"Menina do Mar"

A obra " A Menina do Mar" da autora Sophia Melllo Breyner Andresen conta-nos a vida de uma menina muito pequenina que, um dia, encontra um novo amigo… mas este é um amigo diferente.
Depois de termos lido e explorado esta obra,em parceria com a turma do 3ºC, elaborámos uma peça de Teatro que no dia 17 de Junho teve a sua estreia.
Todos muito nervosos e ansiosos, nós e os nossos amigos do 3ºC fomos, vimos as nossas famílias a chegar, mas quando subimos ao palco a magia aconteceu e só percebemos que tinha corrido muito bem quando ouvimos os pais e os nossos familiares a baterem palmas e mais palmas.







Ficámos orgulhosos e felizes.

"O Jogo do Rei ou o Jogo da bola"

No âmbito do nosso Projecto "As histórias da História" e acompanhados pela Dra. Marta, fomos aprender a jogar o jogo preferido do rei D.João VI.
Este jogo é uma espécie de bolling com características próprias, as quais foram adaptadas para nós.
No séc.XVI, este jogo transformou-se num verdadeiro vício e foi proibido pelo rei D. Manuel.






Divertimo-nos muito, e uma vez mais se prova que a brincar também se aprende.

Feira da Espiga

Celebrando o feriado municipal "Dia da Espiga" e festejando o "Dia da Criança" a nossa escola encheu-se de movimento, animação e cor.







Obrigado a todos que tornaram este dia possível e até ao próximo ano.

28 de maio de 2011

"Os avós já foram crianças"

No âmbito do nosso projecto "As histórias da História" e em parceria com a Biblioteca Municipal e a Santa Casa da Misericórdia de Mafra implementámos a actividade "Os avós já foram crianças do projecto Com(Vida).
assim recebemos na nossa sala um grupo de idosos que nos contaram como eram as brincadeiras das crianças no seu tempo, como eram os brinquedos, e muitas outras coisas relacionadas com o dia-a-dia.
Ficámos muito surpreendidos quando uma idosa nos contou que tinha uma boneca de cartão e um dia decidiu dar-lhe um banho. Conseguem imaginar o que aconteceu?







Como forma de agradecimento pela disponibilidade demonstrada lemos, aos nossos convidados, algumas das lendas por nós recolhidas, ilustradas e organizadas em forma de livro.



















Por fim, realizámos jogos tradicionais e lanchámos todos juntos.




Aprendemos que nós as crianças, os adultos e os idosos devemos "Dar as Mãos, Dialogar e Respeitar" para fortalecer a relação escola/família/comunidade.

Lendas do concelho de Mafra

Ao longo do 2º período fomos recolhendo lendas do nosso concelho.
Finalmente, está tarefa esta concluída.
Aqui ficam algumas das lendas por nós recolhidas:

Casal do Abade
Segundo a lenda ainda hoje existe um prédio em ruínas onde vivia uma velha muito rica que era a ama de um abade.
Dizem que o rei D.João V quis comprar o Casal do Abade e como a velhota não quis vender, o rei ofereceu-lhe um barrete cheio de ouro.
A velhota sorriu e disse ao rei que lhe pagava dois barretes cheios de ouro se ele não lhe comprasse o Casal.
O rei ficou admirado com a coragem da velhota.

O Frade Comilão
Antigamente, em Mafra, todos os anos, era costume fazer-se uma grande caçada. Depois as pessoas iam comer. Entre essas pessoas estavam reis, príncipes, princesas e frades. E entre estes havia um frade que comia até ter de se desabotoar todo. Todos os anos era a mesma coisa.
Ora no fim do banquete faziam um brinde ao rei. E num desses banquetes houve alguém que fez queixa ao rei do frade comilão. O rei pensou, pensou até que teve uma ideia. No ano seguinte, depois da caçada ,veio o banquete e à hora do brinde o rei levantou-se e disse:
-Dou a honra de fazer o brinde àquele frade aqui presente.
O frade para não se por de pé, com medo de verem como estava disse:
- Para fazer o brinde ao rei só de joelhos.
E assim o frade comilão fez o brinde ao rei sem as pessoas verem como ele estava.

A Moura Encantada
Ao cair do Sol, passava um trabalhador rural por uma das grutas das muitas existentes ao longo do caminho do Paúl, Carvoeira, que segundo a tradição pertenceram aos mouros quando deparou com uma linda rapariga a pentear-se. Entrou em conversa com ela e a certa altura pediu-lhe um beijo. Ela respondeu-lhe que lhe satisfaria o pedido, mas só no dia seguinte se ele por ali passa-se à mesma hora. O homem, todo contente prontificou-se a fazê-lo.
No dia seguinte, quando, conforme o combinado se encaminhava para a entrada da gruta deparou com uma enorme serpente que falava e lhe pediu o beijo prometido na véspera. Ele repugnado afastou-se negando-lhe o beijo.
A cobra então disse-lhe:
-Dobraste o meu encanto por isso pouco tempo terás vida.

Lenda de Fonte Boa da Brincosa
Conta-se que um homem morador em Fonte Boa da Brincosa (Mafra) sonhara dois dias consecutivos que alguém lhe dizia o seguinte:
-Vai à ponte de Santarém e lá encontrarás o teu Bem!...
Perante a insistência, o homem decidiu partir a caminho de Santarém.
Quando lá chegou, não sabendo o que fazer, começou a andar na Ponte de um lado para o outro, esperando alguma inspiração. Um transeunte achando tal comportamento muito estranho, abeirou-se dele na tentativa de saber o que se passava. Ao ficar inteirado da situação respondeu-lhe:
-Não seja tolo! Sonhos são sonhos! Eu também ando há três dias a sonhar que alguém me diz:
- Vai à Fonte Boa da Brincosa e num curral de uma cabra, por debaixo de uma laje, encontrarás um tesouro. Ora acontece, que eu não sei onde fica essa terra, nem nunca ouvi falar nela.
O Homem de Fonte Boa ouvindo isto calou-se muito bem calado, voltando para casa, a toda a pressa, para procurar o tesouro. No local indicado lá estava, de facto, uma grande panela cheia de libras.

Lenda da Venda do Pinheiro
Conta-se na minha terra que há muito tempo atrás, havia o estranho costume de nos prados e campos verdes semeados de árvores floridas se esconderam ovos de chocolate e de açúcar escondidos também entre as ervas verdes e viçosas.
Quando soavam os sinos, os rapazes e raparigas até aproximadamente sete anos corriam em busca dos ovos e quem achasse mais ovos seria o Príncipe da Páscoa. O Príncipe tinha de procurar todos os ovos não achados até os encontrar a todos.

Lenda de Santo Isidoro
Contam as gentes que um dia bem longe no passado, já o santo patronava naquelas paragens, o trigo morria nos campos, à míngua das chuvas que o céu se não decidia enviar. Desesperados, os aldeões procuravam a ajuda do seu santo patrono, prometendo-lhe logo ali que, se o maravilhoso dourado das espigas voltasse a ondular nos campos quase secos, fariam uma festa de arromba, distribuindo aos quatro ventos parte da desejada colheita. Adiantando a promessa, levaram a imagem do santo em procissão por toda a localidade.
Como por milagre logo as primeiras chuvas caíram e ensoparam a terra.
A colheita desse ano foi tão grande, que as arcas se encheram.
A festa prometida não foi esquecida. Ao 4º dia do mês de Abril, realiza-se uma grande festa em honra de Santo Isidoro.
A Festa dos Merendeiros.

O nome de Monte Bom
Num pequeno monte habitava uma família pobre. Certa vez, um menino adoeceu e os pais chamaram o médico. O médico mandou, que em vez de gastarem tanto dinheiro nos medicamentos, que o seu filho se expusesse todos os dias ao ar livre ,no monte.
Assim foi. O menino curou-se.
Então as pessoas deram a esse monte o nome de Monte Bom.

Lenda da Póvoa da Galega
Nos princípios do séc. XVI estabeleceu-se na Póvoa uma senhora originária da Galiza, que vivia na quinta hoje chamada do “Bom Sucesso” , a qual ocupava, então , todo o centro da localidade .
Esta, além de muito rica, era dotada de grande formosura , pelo que os moços dos arredores vinham à Póvoa ver a galega.
Daí , derivou o nome da Póvoa da Galega, originalmente denominada S. Gião.

Lenda de Santo Estêvão das Galés
Conta-se que, quando se pretendeu construir a Igreja em honra de Santo Estêvão, o quiseram fazer no vale, entre o sítio das Cruzinhas e o lugar de Monfirre, mas a imagem do Santo, que o povo ali colocava, desaparecia para, o dia seguinte, ser encontrada no alto, onde, hoje, a Igreja se eleva.
Tantas vezes este facto se repetiu que o povo, já desesperado, passou a correr o Santo à pedrada, para o vale, sem, contudo, nada conseguir, pois ele voltava sempre a aparecer no alto, até que, vencida a teimosa do povo, o templo foi construído no local da sua predilecção.
Então, o Santo, todo cheio de bondade, transformou as pedras em pães e ofereceu-os aos seus apedrejadores, o que deu origem à instituição da interessante festa dos Merendeiros que data de tempos remotíssimos e, como já dissemos, se realiza em dia de natal, véspera da sua festa litúrgica.

O Pedreiro de Fornos
Era uma vez um pedreiro que fazia fornos para cozer o pão e os fornos que ele fazia eram todos redondos. Sempre que o chamavam para fazer um forno ele ia todo contente. Ele é que tinha feito quase todos os fornos ali da vila.
Um dia, embebedou-se e quando o chamaram para fazer um forno, como tinha bebido, começou a fazer o forno à sua volta. Quando acabou é que reparou que estava fechado lá dentro. Tiveram de ir lá homens com picaretas para tirar o pedreiro de dentro e o forno teve que ser feito de novo.

Lendas do Carvalhal
O diabo em figura de porco
Era uma vez uma linda igreja que ficava num alto. As pessoas que lá iam ouviam roncar dentro da igreja e pensando que eram o diabo foram falar com o sacristão. Este também lá foi ver e também ouviu roncar.
Todos na aldeia diziam que era o diabo. Então, resolveram chamar o padre que morava um pouco distante da igreja. Quando o padre chegou ouviu roncar e disse para o sacristão:
- Olha, eu vou abrir a porta e depois tudo o que eu disser tu repetes- Assim seja, senhor prior, assim seja.
O sacristão disse que sim. Mas quando o padre abriu a porta, o porco que estava farto de lá estar saiu a correr. O padre que estava à entrada da porta foi a cavalo no porco porque este passou por baixo das suas pernas.
O padre todo aflito gritou:
-Ai que me leva o diabo! Ai que me leva o diabo!
O sacristão ouvindo-o dizer aquilo respondeu:
- Assim seja, assim seja.

O Rouxinol Vaidoso
Na rua do Sabão havia rouxinol muito vaidoso. Todas as manhãs de sol ele ia tomar banho ao rio para ser o rouxinol mais bonito, ali da rua do Sabão. Na do Sabão havia um rouxinol muito vaidoso. Todas as manhãs ele ia tomar banho ao rio para ser o Rouxinol mais bonito, ali da rua do Sabão.
Naquela manhã, as lavadeiras tinham estado a lavar roupa muito suja e por isso a água estava suja. O rouxinol foi lá tomar banho e ficou todo branco.
Quando percebeu que estava todo branco escondeu-se atrás de uns juncos.
Os outros rouxinóis, quando o viram, riram-se e troçaram dele. Então, foi para junto da escola esperar que tocasse a sineta para dizer aos meninos como estava e pedir que o pintassem.
Os meninos pintaram-lhe as penas.
O Rouxinol agradeceu-lhes muito e disse-lhes:
- Nunca mais vou tomar banho! Nunca mais quero ser bonito!
Assim foi, o Rouxinol nunca mais foi tomar banho ao rio e os outros nunca mais troçaram dele.

Lenda da A-da-Perra
No tempo de D. João V, vivia na Tapada de Mafra uma velha senhora. O rei um dia disse-lhe que queria que ela saísse dali. Em troca dava-lhe uma terra noutro lugar.
A velha, porém, recusou-se a fazer a vontade ao rei. Este não ficou nada satisfeito, e um dia zangou-se com ela.
A velhota vendo que tinha de sair do local que tanto gostava, pôs como condição que o rei lhe desse uma terra de onde visse o Convento de Mafra. Quando a Senhora saiu da Tapada conta-se que o rei exclamou:
-A velha é Perra!...
E foi assim que a terra onde ela foi morar se passou a chamar A-Da-Perra.

Lenda da Achada e da Paz
Era uma vez, um rei que vivia no Convento de Mafra. Um dia a rainha fugiu de casa e, quando o rei deu por isso, foi logo procurá-la.
O rei procurou, procurou até que a achou e disse:
-Aqui, achei a rainha. Esta terra vai passar a chamar-se Achada.
O rei levou a rainha para casa, mas foram durante todo o caminho a discutir.
Num determinado local fizeram as pazes. Então o rei disse:
-Aqui, fiz as pazes com a minha mulher. Esta terra vai passar chamar-se Paz.
E assim a Achada se chama Achada e a Paz se passou chamar Paz.

A lenda do príncipe encantado
Diz a lenda que há muitos, muitos anos no Palácio da Quinta da Cerca, em Mafra, vivia uma Princesa.
Um dia, ao fazer um passeio ao pôr-do-sol encontrou um pastor que guardava o seu rebanho, junto de uma ponte que, ainda hoje existe perto do cemitério.
A princesa apaixonou-se pelo pastor, mas ele já tinha a sua amada. A menina desesperada, foi consultar o feiticeiro da corte que prometeu um feitiço para se transformar, o pastor, em serpente.
Diz-se que, ainda hoje, todos os dias à meia-noite o pastor na pele de serpente, vem para cima da ponte dar-lhe um beijo para pôr término ao seu encantamento.

O nome de Mafra
Conta-se que a filha do rei Mouro, chamado Magfara, por ter desobedecido ao pai foi transformado em Moura Encantada e condenada a habitar uma cova nas proximidades da Vila Velha. Talvez dá o nome de Mafra.
Ou que…
Certo dia o diabo passou por Mafra, mas sentido o seu clima pouco agradável não se demorou e seguiu até á Paz. Encontrado, ai uma temperatura mais amena, voltou-se para trás e exclamou:
-Tu és Má e Fria! Má e Fria!
Desde esse dia começaram a chamar-lhe Mafria e com andar dos tempos passou a ser Mafra.

A Lenda do Arquitecto
Conta lenda que há muitos anos atrás andava no mar perdido a deriva um senhor que era arquitecto.
Vendo-se perdido, pediu aflitivamente a nossa senhora que o salvasse tendo prometido que se isso acontece lhe mandaria erguer duas capelas, uma no sitio mais baixo do concelho de Mafra , de onde não se avistasse chaminé e outra no sitio mais altos do mesmo concelho .
A primeira terá sido construído no Arquitecto outra na serra do Socorro.

A Porca e a Ninhada de Pintos

Contam os antigos que em certas noites, no caminho do Sobreiro para a Arrebenta, sempre no mesmo sítio, aparecia uma porca.
Este local era chamado Areal, por aí serem frequentes, na altura, os assoreamentos de areia.
Aparecia uma porca com uma ninhada de pintos. Alguns dizem mesmo
que por vezes se dava o contrário: surgia uma galinha com uma ninhada de porquinhos.

Os Carrilhões

São um conjunto 92 sinos e pesam cerca de 217 toneladas.
Foram encomendados por D. João V, numa cidade de Antuérpia.
São considerados os melhores do mundo.
Há quem diga que quando D. João V soube quanto teria que pagar (400 contos) por um jogo de carrilhões de um relógio para uma das torres, terá respondido:
-“Não supunha que fosse tão barato. Quero dois.”

Ratos gigantes e túneis
Muitas são as lendas acerca do Palácio de Mafra. A mais popular é a da existência de ratazanas enormes, capazes de comer pessoas.
Diz-se que o túnel existia um túnel que ligaria o Convento de Mafra à Ericeira, e que o rei D. Manuel II teria escapado por aí para o exílio.
Embora exista, o túnel não passa da Vila de Mafra, tendo sido construído para escoar os esgotos do Palácio.

A Caranguejola
D. Maria Pia, visitava frequentemente o Palácio de Mafra, tendo mandado construir um elevador com acesso do rés-do-chão ao terceiro piso.
Foi considerado o primeiro elevador em Portugal e podia transportar até dez pessoas e ao qual comummente se chamava de “ caranguejola”.

Desta recolha resultará um livro que cada uma de nós levará para casa para mais tarde recordar.

"Uma cegonha em apuros"

Uma vez mais, a professora Telma convidou-nos para ouvirmos uma história.
Desta vez ouvimos as aventuras de "Uma cegonha em apuros" da escritora Margarida Fonseca dos Santos.






Para além da história, tivemos oportunidade de ficar a conhecer um pouco mais sobre a escritora que vai visitar a nossa escola e contar-nos alguns contos.

Bolo de iogurte

Um bolo acabadinho de fazer sabe sempre bem.
Para tal reunimos os ingredientes e colocámos mãos à obra.
Partir os ovos, pesar a farinha, remexer.
Juntar o iogurte e o óleo, remexer.
Bater as clara em castelo e voltar a remexer.
Barrar uma forma com manteiga e levar ao forno.
Esperar, esperar e espreitar.
Por fim, barrar com chocolate e comer.
Uma delícia!



9 de abril de 2011

Percurso histórico na Urbe de Mafra

Durante o 2º período, no âmbito do do nosso Projecto "As histórias da História, pesquisámos informações sobre o passado da Vila de Mafra. Após a selecção e oranização da informação recolhida, realizámos um percurso pedrestre, orientado pela Dra. Maria do Carmo, desde a Igreja de Santo André até ao Palácio de Mafra. Assim, podemos ver a evolução da vila de Mafra desde a sua fundação, com a 1ª Carta de Foral até ao dias de hoje, passando pelo Pelourinho e terminando no Palácio onde realizámos um jogo. Aprender pode ser divertido!

22 de março de 2011

Dia da Árvore

No dia 21 de Março, a convite da Protecção Civil, fomos plantar árvores na Tapada Militar de Mafra. Assinalámos, desta forma, o Dia da Árvore, o Dia Mundial da Floresta e o Dia do Sapador. Para além de, mais uma vez, termos contribuido para a melhoria e preservação do ambiente foi-nos dada a oportunidade de visitarmos o Hospital Veterinário do Centro Militar. Fomos recebidos com muito carinho por todas as entidades envolvidas na actividade. Adorámos. Muito obrigado pela actividade oferecida.

Boccia

Hoje, participámos numa actividade desportiva diferente - BOCCIA. A Sara e o professor Sérgio mostraram-nos como se jogava e as regras que tinhamos que cumprir. Este é um jogo muito antigo. As suas origens remontam a alguns séculos antes de Cristo.Os gregos e os romanos jogavam este jogo com bolas feitas em pele. O Boccia chegou mesmo a fazer parte dos jogos olímpicos dos gregos, como forma de divertimento, identificando-se como um jogo de "atirar bola ao ar". Mas foram os romanos que trouxeram o jogo para o sul de França, onde,ainda hoje, se pratica a conhecida petanca, outro nome dado a esta modalidade.

7 de março de 2011

Desfile de Carnaval

No dia 4 de março, voltámos a desfilar pelas ruas de Mafra recordando que é Carnaval. Este ano desfilámos mascarados de Princesas e Cruzados. O nosso Projecto da Área Escola tem como tema "As histórias da História" e do trabalho já realizado descobrimos muitas lendas, do nosso meio local, que nos falam de princesas e donzelas e ficámos a saber que a vila de Mafra foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, que era filho de um cruzado que muito se destacou,D. Henrique. Os fatos foram construidos por nós e com a ajuda dos pais ficaram perfeitos. Foi um dia muito divertido e esperamos ter contribuido, uma vez mais, para animarmos e avivarmos a tradição do Carnaval na nossa comunidade.

20 de fevereiro de 2011

Na roda do oleiro

Sabendo que a olaria é uma das actividades tradicionais do concelho de Mafra fomos procurar conhecê-la de perto. Foi uma experiência diferente que iremos lembrar no futuro.

19 de fevereiro de 2011

A lenda da construção do Convento de Mafra

Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.


Na pesquisa, que estamos a fazer, encontramos uma lenda que nos mostra as razões que levaram à construção do Convento de Mafra e mais tarde à construção do Palácio, do jardim do Cerco e da Tapada de Mafra.

Com a ajuda da professora Telma dramatizamos a lenda encarnando as personagens de D. João V, de sua esposa, a rainha D. Maria Ana e o Frei António de São José, monge da Ordem de S. Francisco.


Aqui vos deixamos a lenda e as imagens da nossa actividade. Esperamos que gostem, para nós foi uma actividade muito divertida.


Lenda da construção do Convento de Mafra


Narrador: Conta a História de Portugal que el-rei D. João V, nos seus primeiros tempos de casado, vivia em profunda e estranha melancolia.

Certo dia, a rainha sua esposa foi encontrá-lo na varanda larga do palácio, embrenhado em pensamentos que lhe ensombravam o rosto.


Rainha — Senhor, que mágoa sofreis em silêncio?


Narrador: Surpreendido, el-rei tentou disfarçar.


Rei— Negócios de Estado, Senhora...


Rainha— Não me deveis enganar... Lembrai-vos de que sou vossa esposa...


El-rei suspirou. E retorquiu com voz mal segura:


Rei— E não vos engano. Disse-vos e repito-vos: são negócios de Estado.


Rainha— Perdoai, Senhor... Mas a névoa que vejo no vosso olhar faz-me crer que não se trata de política...


Rei— Sois perspicaz. Podeis ler sempre assim no meu íntimo?


Rainha— Penso que sim. Porque, afinal, Senhor, os vossos cuidados devem ser gémeos dos meus.


Rei— Que cuidais então que seja o que me entristece?


Rainha— Digo-vos, Senhor, que é a falta de um filho que vos traz abatido e triste. E tendes razão para isso.


— Sim, tendes razão... Talvez a mim me caiba a culpa maior de tudo isso!


Rei— Não!... Pelo amor de Deus, não penseis tal!... A culpa é minha e só minha!


— Não sei porque razão Deus me castiga assim!... Um rei sem filhos é uma árvore sem frutos!


Rainha— Que havemos nós de fazer, Real Senhor?


Rei— Bem me podeis perguntar, Senhora, que não vos sei responder. Só Deus nos poderá indicar o caminho!


Rainha— Pois vou pedir a Deus, mais uma vez, que nos conceda tal mercê!


Narrador- A rainha foi recolher-se na capela do paço, a rezar fervorosamente as suas orações. Todas com a mesma intenção. Todas elas rogando o mesmo favor. E foi então — diz a lenda — que ela escutou junto de si uma voz velada e lenta, dizendo:


Frei António de São José — Se vós quiserdes, Senhora, el-rei poderá ter um filho.


Rainha— Meu Deus, será possível? Será a Vossa própria Voz que eu escuto, meu Deus?...


Frei António de São José — Não é a voz de Deus, não!... É somente a voz de um dos vossos fiéis servidores.


Rainha— Ah, sois vós Frei António!... Imaginai que cheguei a supor tratar-se de um milagre... que Deus descia até mim para me aconselhar...


Frei António de São José — Senhora, às vezes Deus fala pela boca dos seus sacerdotes.


Rainha— Que pretendeis dizer com isso?


Frei António de São José — O mesmo que vos disse há pouco. — Se vós quiserdes, el-rei poderá ter um filho.


Rainha— Mas eu quero, eu quero, com todas as veras do meu coração!


— Que devo fazer? Dizei-me e assim farei!


Frei António de São José — É bem simples, Senhora... Basta que el-rei faça a Nosso Senhor Jesus Cristo a promessa de construir um convento em Mafra, se Deus lhe fizer mercê de ter um filho varão.


— E estou certo de que o fará! Rainha— Só isso, Frei António de São José? Só isso, nada mais?


Frei António de São José — Só isso e nada mais, Real Senhora.


Rainha— Pois hoje mesmo direi a el-rei que faça essa promessa!


Narrador:De facto, conforme diz a lenda, nessa mesma noite a rainha falou com D. João V acerca de tão extraordinário caso.


Rei— Oh, Senhora, estou pronto a fazer a promessa... Construirei em Mafra o mais belo e sumptuoso convento de Portugal!


Um convento que, em grandiosidade, nada fique a dever aos conventos de Roma!


Rainha— Que alegria me dais, Real Senhor!... Sinto-me reanimada com a vossa promessa e com as palavras de Frei António de São José!... Que Deus vos oiça!... Volto a encher-me de esperança!


Rei— Amanhã mesmo, ao romper da alva, falarei a Frei António de S. José. Conheço-o bem. É um dos mais inteligentes frades da Arrábida. Não me custa a acreditar que a sua fé consiga um milagre!


Narrador- Na realidade, mal surgiram os primeiros alvores da manhã, já el-rei D. João V se encontrava a pé, depois de uma noite agitada pelos mais complexos pensamentos. Logo mandou chamar Frei António de S. José, que não se fez esperar.


Frei António de São José — Vossa Majestade dá licença?


Rei— Entrai, entrai, Frei António! — Sua Majestade a rainha contou-me o que vós lhe dissestes... E eu estou pronto a fazer a promessa!


Frei António de São José — Decerto muita alegria dais a Deus neste momento, Real Senhor!


Rei— Sei que vou contra a vontade de muitos, pois deveis recordar que a ideia de construir um convento em Mafra já foi posta de parte várias vezes, em virtude do ouro do reino estar a ser gasto com outros conventos...


Lembrais-vos do último despacho do desembargador do Paço, Frei António?


Frei António de São José — Lembro-me, sim, Real Senhor, e por isso mesmo mais me alegro…


Ides contra a vontade de muitos... mas ides a favor da vontade de Deus!


Rei— Que assim seja, Frei António. Hoje mesmo deveis acompanhar-nos, a mim e à rainha, até Mafra, para escolhermos o terreno destinado ao convento.


Narrador- E nesse mesmo dia, conforme reza a tradição, em Mafra, olhando o céu, el-rei D. João V, tendo a rainha e Frei António como testemunhas, fez a sua promessa sagrada:


Rei— Senhor meu Deus Todo Poderoso!... A Vós suplico a mercê de fazerdes com que me nasça um filho, que possa continuar a dinastia de Portugal! E eu Vos prometo, Senhor meu Deus, solenemente, que no mesmo dia em que meu filho nascer aqui em Mafra se iniciará a construção do mais grandioso convento de Portugal!


Frei António de São José — Ámen!


Narrador- Desde esse dia, o rei e a rainha de Portugal viveram em constante sobressalto. Até que, certa manhã, a rainha deu a D. João a grande notícia.


Rainha— Senhor… Senhor meu rei e meu esposo… Sinto já o nosso filho a palpitar dentro de mim!


Rei— Louvado seja Deus!


Narrador- Nove meses depois, bem contados, nasceu um principezinho que encheu de encantamento o coração de seu pai.


Rei— Deus seja louvado!... Graças, graças, Senhor! Já tenho um filho!... E obrigado também a vós, Frei António de S. José!


Frei António de São José — Nada tendes que me agradecer, Senhor. Apenas revigorei a vossa fé perdida. Deus, sim, Deus é que merece todas as vossas graças, pois que vos escutou.


— Agora, resta-vos cumprir a promessa que fizestes...


Rei— Assim farei, Frei António!... E mais vos digo. Já combinei com a rainha: em sinal de gratidão por vós, Frei António de S. José, o príncipe de Portugal receberá o nome de José!


Narrador- Cumprindo escrupulosamente a sua promessa — tal com nos garantem a História e a Lenda, entrelaçadas na tradição do povo — nesse mesmo dia, enquanto Portugal inteiro festejava ruidosamente o nascimento do herdeiro do trono, também em Mafra, por ordem de el-rei, se iniciavam com entusiasmo as obras para a construção do grandioso convento.


Adaptado da obra de: MARQUES, Gentil, Lendas de Portugal, Lisboa, Círculo de Leitores.



Visita à Aldeia típica do Mestre José Franco

Na continuação da pesquisa sobre o passado do nosso meio local, visitámos a Aldeia Típica do mestre José Franco, de quem já tínhamos conhecido algumas obras no Museu Raúl de Almeida (ver artigo anterior).

Ao longo da nossa visita podemos ver como a vida dos nossos antepassados era diferente da nossa, mas a diferença que mais nos surpreendeu foi a sala de aula do tempo dos nossos avós.
A lousa para escrever, as secretárias e a régua. É bom conhecer o passado para melhor valorizarmos o nosso presente.

17 de fevereiro de 2011

Visita Palácio Nacional de Mafra

Longo do mês de Janeiro, andámos a recolher informações sobre o Palácio e o Convento de Mafra.

Terminada a nossa pesquisa, combinámos visitar este importante monumento da nossa vila, para isso convidámos os nossos familiares e no dia 13 de Fevereiro lá fomos.

Visitámos o Convento e de seguida subimos ao Palácio.

Vimos todos os espaços e objectos que já tínhamos visto em fotografia.

Com esta visita aumentámos o conhecimento que já tínhamos sobre o passado da nossa vila e partilhámo-lo com os nossos familiares.

Foi quase uma "Aventura".

Cantinho para os Pais...

"Porque crescer também serve para descobrir se a verdade nos desperta para os outros ou se eles nos utilizam para adormecerermos em nós." Eduardo Sá

"Não o amo por ser bom,... mas por ser meu filho!" Tagore