28 de abril de 2012

Mãos na massa

Mãos na massa é a melhor forma que resumir a atividade que realizámos com "Maria das Dores" e os idosos.
Aprendemos como se faz pão, quais os ingredientes que devemos usar, como os devemos misturar e todos os outros procedimentos necessários.
Depois da massa estar levedada, dividimo-la em pequenas porções que levámos para casa, para, com a ajuda dos nossos pais, colocarmos no forno até estar cozida.
Ficou delicioso.



Com Hélia Correia ...

No dia 24 de abril festejámos o 10º aniversário da nossa escola e connosco esteve a escritora Hélia Correia, nossa madrinha.
Finalmente podemos ligar o nome da nossa escola à pessoa que a amadrinhou.
Adorámos conhecê-la e estamos ansiosos pelo próximo encontro, do qual daremos notícias.





A nossa Escola, o passado e o presente

Visitámos a exposição sobre o passado e o presente da nossa escola.
Vimos uma imprensa e um computador Magalhães, vimos uma balança de pratos e uma balança digital e vimos algumas fotografias  nossas no 1ºano.
Já crescemos tanto.



" Os cães"



No dia 23 de abril, e para iniciarmos os festejos do 10º aniversário da nossa escola, assistimos à peça "Os cães".
A Animateatro - Associação de Teatro e Animação do Seixal  apresentou-nos uma peça de teatro inspirada no clássico Romeu e Julieta.
Esta peça falamos das lutas e das zangas entre duas matilhas de cães que vivem num beco de uma grande cidade...
O amor e a necessidade de sobreviver irão fazer com que as duas matilhas aprendam a viver em harmonia.
A grande mensagem que nos foi transmitida fala de partilha e da necessidade de nos mantermos unidos... em todos os momentos.
(adaptado de http://activa.sapo.pt/vida/lazer/2011/09/01/para-os-mais-pequenos-peca-os-caes-em-palco-de-18-a-25-de-setembro#ixzz1tM9PDOt2) 



Para conhecer a obra da escritora Hélia Correia

No âmbito do 10º aniversário da escola, a professora Telma organizou uma atividade que nos possibilitou ficar a conhecer um pouco mais da obra da escritora que amadrinhou a EB Hélia Correia.
HÉLIA CORREIA
Lemos um conto do livro a "Luz de Newton" que nos falava sobre o Vermelho e a professora Telma sugeriu que na sala de aula escrevêssemos algo sobre essa cor do arco-íris para depois colocarmos na exposição.
Assim fizemos e após a votação a nossa escolha foi:

Vermelho, Vermelhão…

Tenho três nomes.
Um deles é escarlate.
Sabem uma coisa?
Adoro chocolate.

Sou de origem pré- histórica.
Ajudei escravos israelitas.
As noivas com a minha cor,
Ficam todas catitas.

Sou uma cor nobre.
Rei francês me honrou.
Sou cor algo importante.
Pois da cor do rubi sou.

 Há quem diga
Que sou demónio,
Maldoso e ventoso.
Mas eu até acho
Que sou amoroso.

Sou uma cor do arco-íris.
Conhecido em todo o planeta.
Há quem ache que sou,
Muito parecida com um cometa.

Vermelho, Vermelhão!
Meu amigo do coração.
Obrigado por me ajudares,
A escrever esta redação.

 Carolina

Mas porque somos todos diferentes e pensamos e sentimos de forma diferente sobre os mesmos assuntos e sobre aquilo que nos rodeia, outra colega escreveu uma carta a alguém que conhecia.
Ficámos sem saber que texto escolher. Então decidimos expor os dois textos vencedores.

Olá prima!
 Estou a mandar-te esta carta simpática para te contar o que é o vermelho.
O vermelho tem como origem, um nome latim (vermillus) que significa “pequeno verme”.
Já os caçadores do período neolítico consideravam o vermelho a cor mais importante.
Os homens pré-históricos quando sepultavam os seus mortos cobriam-nos com pó vermelho porque acreditavam que a cor vermelha tinha vários poderes relacionados com a vida.
Em todo o mundo, vários povos acreditavam que o vermelho detinha poderes mágicos relacionados com a invencibilidade, proteção, força e intimidação.
O rei francês Luís XIV declarou o vermelho como cor da nobreza ao usá-lo em roupas, calçado e colorindo as paredes com tapeçarias vermelhas.
Esta cor, também conhecida por encarnado ou escarlate é a cor da pedra preciosa mais dura da Natureza. Na nossa galáxia também existe a cor vermelha, pois quando as estrelas (gigantes vermelhas) começam a ficar mais velhas a cor começa a ser o vermelho e o seu tamanho aumenta.
Vermelho é também a cor do sangue que corre no nosso corpo.
Já reparaste que o vermelho parece que só tem coisas boas? Vamos ver as coisas más.
Para os israelitas, o vermelho era a cor do sangue usada para espantar demónios.
No Egipto era a cor que representava o deus Seth e a maldade.
Espero que tenhas aprendido alguma coisa, adeus e espero-te ver em breve.

Inês



Em volta das histórias do passado



Desta vez, fomos nós que recebemos "Maria das Dores" na nossa escola.
"Maria das Dores" convidou alguns idosos para nos contarem como se vivia antigamente.
Percebemos que a vida mudou muito, hoje as crianças têm mais tempo e espaço para serem crianças.
A D. Fernanda contou-nos, que quando tinha 9 anos, saía todos os dias de casa para ir pastar  o bando de patos da família (30 patos).
Um dia, no campo, sentou-se em cima de uma saca a olhar para os patos a pastarem e acabou por adormecer.
Quando acordou, olhou à sua volta e não viu os patos. Muito aflita, voltou para casa para contar ao pai o que tinha acontecido (ele metia medo ao demónio).
Ao chegar a casa, cheia de medo, viu que os patos já tinham chegados e que estavam todos sãos e salvos.
É bom conhecermos o passado, pois assim podemos dar valor ao presente e planear o futuro.
No final, "Maria das Dores ofereceu-nos um belo lanche.
Adorámos.







De volta ao Palácio



A convite da "Maria das Dores" voltámos ao Palácio Nacional de Mafra  para usarmos o olfacto, o paladar e a audição.
De  olhos vendados tivemos que identificar sabores, através do olfacto identificámos especiarias (noz moscada, canela,...) e alguns dos produtos que são usados na nossa alimentação (salsa, coentros, orégãos,etc.).
Ao som de uma música, da época de D.João V, improvisámos uma dança.
No final da atividade enchemos uns saquinhos com alfazema e rosmaninho para levarmos para casa.
Cheiravam maravilhosamente.








4 de abril de 2012

Jogos no Parque

No dia 23 de março, último dia de aula e terceiro dia de primavera, fomos até ao Parque Desportivo com as Turmas do 4ºA, do 4ºC e do 4ºD. Fizemos jogos, jogámos à bola e brincámos livremente. Foi uma otima forma de terminar um período em que trabalhámos muito.

Na horta dos frades...

A convite dos serviços educativos do Palácio Nacional de Mafra visitámos as diferentes partes que constituem o Convento de Mafra: a cozinha, a enfermaria, as selas, o hospital... Por fim, podemos contactar com algumas das plantas que os frades franciscanos utilizavam no fabrico de medicamentos, loções e poções, assim como na sua alimentação. Maria das Dores, a nossa anfitriã, deu-nos a conhecer diferentes tipos de plantas, disse-nos os seus nomes e explicou para que eram utilizas. Aqui fica um exemplo: Alho – Estimula o apetite, aumenta as defesas pulmonares, é vasodilatador e combate a arteriosclerose. Age como bactericida nas infecções intestinais e baixa a pressão arterial. Erva-cidreira – Tem ação diurética e vasodilatadora. Relaxa o sistema nervoso central e é calmante. Carqueja – Tem ação diurética e depurativa. Alecrim - "Rosmarinus officinalis" Muito útil combater as doenças cardíacas, pois é excitante do coração e do estômago. Combate a flatulência, males do fígado, rins e intestinos. O chá é bom para combater a tosse, asma, gripe. Em banhos alivia o reumatismo e cura feridas.

Muito obrigado.Esta foi uma atividade muito interessante e que veio enriquecer o nosso conhecimento do passado.

Encontro com a escritora Luísa Ducla Soares

A escritora nasceu em Lisboa a 20 de julho de 1939. Já publicou mais de 80 obras orientadas preferencialmente para a literatura destinada a crianças e jovens. A escritora partilhou connosco um segredo: "Aprendi a inventar histórias para entreter o meu irmão mais novo, que era muito endiabrado e só parava quieto com as aventuras que lhe contava".
Entre outras obras da autora, lemos e explorámos "A Princesa da Chuva", a partir da qual elaborámos uma B.D.. Neste livro, conta-se a história de uma princesa que conseguiu transformar uma estranha maldição numa bênção para o seu reino.

Moedas antigas

Aprendemos que a História permite-nos conhecer como viviam os nossos antepassados e que, são os historiadores e os arqueólogos que, através das fontes históricas e dos vestígios arqueológicos, nos dão a conhecer o nosso passado. Os pais de uma colega nossa, que coleccionam moedas antigos, vieram à nossa sala e mostraram-nos moedas da sua colecção. Vimos, entre outras, moedas deixadas pelos romanos na Península Ibérica e algumas moedas cunhadas durante o reinado de D. AfonsoI. Nessas moedas descobrimos símbolos, datas e inscrições várias. De uma forma divertida, fomos arqueólogos por uns momentos.

Cantinho para os Pais...

"Porque crescer também serve para descobrir se a verdade nos desperta para os outros ou se eles nos utilizam para adormecerermos em nós." Eduardo Sá

"Não o amo por ser bom,... mas por ser meu filho!" Tagore